sábado, 7 de setembro de 2013

Porco light


Porco light     

      A chegada do suíno light diminuiu consideravelmente a rejeição pela carne de porco. Este produto, atualmente muito procurado, tem percentual de gordura baixíssimo. O animal é melhorado geneticamente durante anos, alimenta-se à base de ração (soja e milho) e é confinado em lugares com temperatura ideal e piso de cimento, sem qualquer acesso à terra e às pastagens, diminuindo o risco de contaminação.
    O preço da carne de suíno light é mais elevado devido à tecnologia utilizada na produção. Mesmo assim, o produto tem grande procura, especialmente porque a população tem demonstrado preocupação com a qualidade de vida e com a saúde.
   Aproximadamente 70% da carne do suíno light é transformada em embutidos (salame, presunto, chouriço), o que reduz mais ainda o risco de contaminação. Esse porco tem 31% menos gordura do que outras linhagens, 14%menos calorias e taxa de colesterol 10% menor do que há 30 anos.
   Além disso, um estudo da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) aponta que as taxas de colesterol “ruim” do frango, do porco comum e do boi não são muito diferentes. 

Sabor com saúde

      O mito de que a carne de porco faz mal à saúde vem de séculos. Na Idade Média, por exemplo, as carnes de aves e de boi eram as mais consumidas pelas famílias ricas, enquanto a carne de porco — animal que na época era criado em péssimas condições higiênicas — era consumida a penas pela população pobre.

A realidade atual é muito diferente: 

-  o porco industrializado não come mais resíduos alimentares como acontecia há 30 anos;
-  o teor de colesterol “ruim” dos suínos não é mais elevado e perigoso do que odas outras carnes (aves, bovina ou ovina);
- o risco de transmissão de doenças como a cisticercose (popularmente conhecida como “bichinho da cabeça”) é pequeno, pois as condições higiênicas de criação dos porcos são melhores e as exigências legais, mais rígidas.


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