quarta-feira, 29 de agosto de 2012

ANATOMIA DA PAREDE CELULAR


ANATOMIA DA PAREDE CELULAR
EVOLUÇÃO DAS PLANTAS
Desenvolvimento da PAREDE CELULAR
permitir a sobrevivência e manutenção dos vegetais
utilização como alimento e a ação por insetos, fungos e outros organismos

Considerada, anteriormente, como estrutura externa e INATIVA produzida pelo protoplasto
Hoje é reconhecida pelas funções específicas e essenciais

Funções da  PC
Defesa: contra bactérias e fungos, levando à produção, por exemplo, de fitoalexinas
Enzimas: importantes para absorção, transporte e secreção de substâncias nas plantas
Prevenir: ruptura da membrana plasmática pela entrada de água na célula

Composição da Parede Celular
Carboidratos: celulose, hemicelulose, pectina
Proteínas: Estruturais e não estruturais
Compostos fenólicos

Celulose
Teor varia de 20 a 40% na MS de plantas superiores (VAN SOEST, 1994)
Constituída por numerosos monômeros de D-glicopiranoses unidos por ligações beta 1,4 formando longas cadeias lineares com alto grau de polimerização  (RALPH, 1996)
Essas moléculas longas e finas estão unidas em microfibrilas, que se entrelaçam para formar finos filamentos, apresentando assim maior resistência.

Hemicelulose
Variável entre tipos de células e grupos de plantas – polissacarídeo amorfo com grau de polimerização inferior à celulose  (VAN SOEST, 1994)
Está intimamente associada à celulose, definindo as propriedades estruturais na parede
Desempenha funções na regulação do crescimento e desenvolvimento das plantas
Torna-se indisponível à solubilização (cél. maduras) quando associadas à lignina por ligações covalentes
Varia de 10 a 25% na MS de forragens, farelos e polpas e cerca de 2 a 12 % em grãos de cereais  (REIS et al., 1993)

Pectina
Formam géis
    - Presentes  nas primeiras camadas da PC
    - Substância intercelular que une as paredes celulares

Lignina
Polímero fenólico que se associa a celulose e hemicelulose, durante o processo de formação da parede celular, alterando significativamente a digestibilidade destes carboidratos nas forragens  (VAN SOEST & WINE, 1968)
Fornece resistência à comprensão e também rigidez à parede
Encontrada em paredes de células que tem uma função mecânica ou de sustentação

Proteínas
Extensina - rigidez à parede
α-Expansina - expansão irreversível da parede
       Quebra das pontes de hidrogênio entre as hemiceluloses e  microfibrilas de celulose
        Pela desestabilização das interações dos glicanos-glicanos (+ provável)

Outras substâncias
Suberina, cutina e ceras tornam a parede celular impermeável à água 

Estrutura da Parede Celular
Lamela média
Divisão e função cimentante entre células contíguas
Substâncias pécticas
Parede primária
Depositada enquanto as células estão em processo de divisão e expansão.
      - Estrutura cristalina: microfibrilas de celulose
      - Matriz: pectinas, hemiceluloses, extensina
Parede secundária
Depositada internamente à PP
Difere da PP na composição e propriedades mecânicas
ESPESSAMENTO 2°:  TENSÃO E COMPRESSÃO
3 camadas: S1, S2 e S3
  LIGNIFICAÇÃO
-           Iniciada na LM e PP, continuando através da PS
-           PP e LM = ­ [ LIGNINA]
-           PS = ­ espessura = ­ quantidade de lignina

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